Porto de Lisboa, Marítimo-Turística crescimento de 41% comparativamente a 2013
A atividade marítimo-turística no Porto de Lisboa, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, registou um crescimento de 41% nas licenças atribuídas, evidenciando assim a forte tendência de crescimento registada este ano.
No âmbito da prossecução dos objetivos estratégicos da APL, a atividade de Marítimo-Turística e ensino de vela desempenham um papel importante. É neste sentido que a APL vem colaborando com entidades que utilizam as Docas de Recreio para exercer a atividade marítimo-turística, incrementando relações de parceria e potenciais sinergias, criando e desenvolvendo as condições físicas necessárias, quer em terra quer no plano líquido, para o incremento desta atividade.
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Rebocadores. As máquinas que trazem os barcos a bom porto
Podem parecer as personagens secundárias de um filme ou mesmo os duplos que fazem o trabalho mais difícil sem receber os louros. Mas a verdade é que sem a força de um rebocador os grandes navios que todos os dias chegam ao Porto de Lisboa não atracavam com a pompa (e a segurança) que faz parar quem passeia pela zona ribeirinha da cidade. Basta entrar a bordo de um dos rebocadores da Svitzer, uma das empresas a operar no Porto de Lisboa, para perceber que o trabalho dos três membros da tripulação é digno de passadeira vermelha, cor que até predomina no local, tanto nos tons escolhidos para pintar as embarcações como nas centenas de contentores que enchem o cais.
No total são 12 os rebocadores que operam no principal terminal de transporte marítimo português. Estão encarregados de rebocar os navios que chegam em toda a área de jurisdição do Porto de Lisboa, entre a torre do Forte de São Julião da Barra e a ponte de Vila Franca de Xira. Apesar da extensa área, o trabalho acaba por se fixar mais na área comercial, entre Alcântara e Santa Apolónia.
O i deu início à viagem a partir do terminal de cruzeiros da Rocha Conde de Óbidos, numa iniciativa da Ciência Viva, que organiza visitas guiadas durante o mês de Setembro. Sete dos rebocadores do porto fazem parte da frota da Resistência, a única empresa concorrente da Svitzer, uma empresa internacional que opera em mais de 50 portos em 35 países. Em Portugal, a empresa mantém cinco rebocadores em Lisboa e dois em Sines. Subimos então a bordo do Leixões, deixando no cais o Lisboa, o Funchal, o Sines e o Montebelo, todos os nomes seguidos de Svitzer, neste caso o denominador comum das embarcações.
A tripulação de cada rebocador é composta por três elementos: o mestre, o marinheiro e o maquinista. Ao seguir de perto o mestre é fácil perceber que caem nele todas as responsabilidades de navegação. Na sala envidraçada de onde controla os comandos, Luís Filipe mantém a calma de quem trabalha no mar há 24 anos. “Fazemos em média sete a dez manobras por dia”, explica ao i, enquanto olha atentamente para o radar no qual só o olho clínico do mestre consegue decifrar rotas. “Estamos a passar perto do Terreiro do Paço e é neste ecrã que conseguimos acompanhar as movimentações à nossa volta. Cada triangulozinho que aqui aparece corresponde a um barco que se aproxima. Ao clicar percebemos todas as informações sobre cada um deles”, referiu. Atrás de uma mesa cheia daquilo que parecem botões, números e vozes que saem de intercomunicadores, Luís decifra rapidamente os objectos enquanto vai apontando para cada um: joystick de controlo de navegação, ponteiros que indicam a rotação das máquinas e hélices, ecrãs que mostram a pressão de ar e os telefones de ligação ao porto. Aprendida a lição e já com o rebocador de novo em terra, descemos até à casa das máquinas, o centro de onde sai a força de uma embarcação de ferro que pode chegar às 600 toneladas. Júlio Laranjeiro é o maquinista de serviço e garante que, apesar da complexidade do trabalho para quem vê os instrumentos pela primeira vez, “é um motor que funciona quase como o de um carro”. O responsável está encarregado de pôr a embarcação a funcionar, accionando todos os comandos, mas depois de dado o arranque tem de sair do local. “É um calor quase insuportável”, garante. Como uma espécie de ajudante para todo o serviço está ainda a bordo o marinheiro. Sobre ele recai a tarefa de articular os trabalhos entre o mestre e o maquinista e é ele quem passa a linha entre o rebocador e o outro navio, fazendo a ligação entre as embarcações para que seja feito o reboque.
Apesar das 600 toneladas de ferro parecerem já em si um peso de respeito, a verdade é que é capaz de manobrar barcos com um tamanho bastante superior. “O truque está no facto de o barco flutuar, ou seja, não é puxado o peso em bruto. Além disso, proporcionalmente, apesar de mais pequeno que o navio, o rebocador tem um motor muito mais potente”, explicou ao i Eduardo dos Santos, director de operações da Svitzer Portugal. O responsável trabalha na parte administrativa há pouco mais de um ano, depois de décadas em alto mar. É tudo uma questão de perspectiva, garante: “Em vez de ser eu a chegar, fico a ver chegar.”
A visita não fica completa sem a passagem pelas acomodações da tripulação, com cinco camaratas – operações mais complexas exigem mais trabalhadores – além de cozinha e sala de estar equipadas com computadores, aparelhagens e televisões. “É quase como uma segunda casa?”, questionamos. “Tendo em conta as horas que passamos aqui com os nossos companheiros, muitas vezes é a primeira”, ironiza o mestre Luís Filipe.
A reivindicação já era antiga mas o rebocador só chegou ao porto do Algarve este Verão. A embarcação atracou no porto de cruzeiros de Portimão em Junho, depois de a Administração dos Portos de Sines e do Algarve terem assinado um contrato de licenciamento com a empresa de reboques portuários Svitzer. A primeira solicitação do serviço aconteceu em Agosto, coincidindo com a primeira escala de um navio de cruzeiro, confirmou ao i fonte da administração dos portos.
A presença de um rebocador no litoral algarvio era, segundo os trabalhadores do porto, uma necessidade urgente. Em Janeiro, devido à falta deste serviço que ajudasse na manobra de entrada no porto e de atracagem, um navio de passageiros que regressava da passagem de ano na Madeira e deveria ter seguido directamente para Lisboa, teve de ficar atracado ao largo de Portimão durante dois dias.
Em 2013, o governo anunciou o investimento de 10 milhões de euros nos cinco anos seguintes para que o porto de Portimão pudesse receber navios de grande porte, o que não acontecia por falta de desassoreamento dos canais de navegação e de um rebocador. Já para Faro está prevista a requalificação do cais, para que dois navios possam operar em simultâneo, o que actualmente não acontece, e também a realização de trabalhos para melhorar os acessos ao canal de navegação.
O avanço nos investimentos poderá ter novo impulso com a integração dos portos algarvios na Administração do Porto de Sines, transferência aprovada em Janeiro. À nova entidade, denominada Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS, S.A.), são atribuídas as responsabilidades que até aqui cabiam ao Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM).
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Os novos Porta-Aviões classe FORD da U.S. Navy
No dia 11 de Outubro de 2013, a filha do ex-presidente Gerald R. Ford carregou no botão para alagar a doca de construção dos estaleiros Newport News Shipbuilding, a fim de pôr a flutuar o novo porta-aviões CVN 78 GERALD R. FORD; o primeiro navio do programa CVN 21 destinado a substituir o já retirado CVAN 65 ENTERPRISE de 1961 e os igualmente gigantes da classe NIMITZ, cujo navio que dá o nome à classe faz agora 39 anos de serviço pois entrou ao serviço em 1975.
Ao todo, a U.S. Navy pretende ter 10 a 11 FORD até 2040 a 2050, devendo o primeiro estar concluido em 2015 ou 2016 e o segundo, o CVN 79 JOHN F. KENNEDY em 2019.
A nova classe está envolvida em várias polémicas. A primeira é que, para muitos pensadores militares e políticos norte-americanos, trata-se de navios demasiado grandes, caros e pouco numerosos. Muitos estrategas preferiam que a Navy viesse a ter uma vintena, ou mais, de porta-aviões mais pequenos para evitar uma catástrofe em caso de ataque e afundamento de algum dos novos navios com cerca de 100 mil tons de deslocamento, ainda mais que os NIMITZ, e uma guarnição de cerca de cinco mil almas. Contudo, a marinha americana possui uma apreciável quantidade de navios de assalto que são pequenos porta-aviões com a versão americana dos Harrier britânicos e que poderão levar os F-35 Lightning STOVL de descolagem muito curta, logo que estejam disponíveis.
Já nos anos 70 do século passado, as administrações Carter e Ford apresentaram ao Congresso os projetos do Alm. Zumwalt então empenhado em reduzir os custos dos grandes navios e evitar a contínua tendência para o gigantismo. Nessa altura apresentaram os planos do “Medium Aircraft Carrier Project” (CVV) que previa unidades de 45 a 59 mil tons de deslocamento médio, sem propulsão nuclear e suscetíveis de serem construídos em maior número porque uma unidade num teatro de operações significa ter três, ou seja, uma em manutenção e outra a navegar para ou do local em causa. De qualquer maneira, o projeto CVV mostrou que teria muitas falhas em termos de equipamento, velocidade e número de meios aéreos que seriam da ordem dos 50 em vez dos 90 da classe NIMITZ ou do seu antecessor único ENTERPRISE. Com duas catapultas a vapor, esses porta-aviões propulsionados a turbina a vapor veriam a sua velocidade reduzida sempre que tivessem de lançar muitos aviões para o ar.
A favor dos porta-aviões mais pequenos e em maior número militam hoje aqueles pensadores que admitem ataques assimétricos de aviões de comando remoto ou mísseis de cruzeiro suscetíveis de serem construídos por potências de “segunda classe”. Seriam “Kamikazes” em grande quantidade e de modo a saturarem as defesas de um porta-aviões. Os americanos, contudo, confiam na observação por satélite e em aviões de deteção antecipada e na possibilidade de a sua superior eletrónica conseguir anular as radiações eletromagnéticas de comando a grandes distâncias, tendo ainda algo “na 3165 02manga” para anular a aproximação de ameaças robotizadas ou comandadas à distância.
Outra controvérsia que foi lançada pela Associação dos Veteranos dos Porta-Aviões é a denominação das novas unidades, pois muitos dos antigos marinheiros estão contra o fato de se darem nomes de políticos de “segunda classe” (ex-presidentes), no seu entender, esquecendo nomes de navios que fizeram história na marinha americana como SARATOGA, YORKTOWN, HORNET , etc., cujos nomes gostariam de voltar a ver nos cascos das novas unidades.
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Ricardo Diniz estreia-se na mítica Rota do Rum, prova de vela solitária que liga a França ao México. Espera fazer travessia em 24 dias.
Mário Ferreira, proprietário da Douro Azul, anda numa azáfama para encontrar comandantes e chefes de máquinas portugueses para integrar as tripulações dos dois navios que vão começar a operar na Amazónia em 2016.
Um concurso para a reabilitação do antigo estabelecimento da praia de Carcavelos reacendeu uma antiga disputa entre a família e a autarquia. Pelo meio, há duas marcas de surf interessadas no espaço.
Após ter ganho o concurso público europeu para o desmantelamento completo das embarcações Jeanne d’Arc e Colbert, a Veolia iniciou as operações de desmantelamento do antigo navio Jeanne d’Arc no Grande Porto Marítimo de Bordéus (GPMB).
A Oceano XXI – Associação para o Conhecimento e Economia do Mar, assumiu o estatuto de Associação de Utilidade Pública, por Despacho n.º 12762/2014, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 202 de 20 de outubro de 2014, decisão que a sua Direção saúda vivamente.
Inserido no Dia Nacional do Mar, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto recebeu a Conferência “Os desafios do Mar”, por Miguel Marques, Partner da PwC e responsável pelo centro de competências da consultora para assuntos de economia do mar, na segunda-feira, dia 17, às 18h00.
A Imagens de Marca mergulhou numa das maiores riquezas do país: o mar. É este o mote para uma emissão especial que vai aprofundar conhecimentos sobre a importância da economia do Mar.
Os dados finais do primeiro semestre de 2014 relativos ao registo MAR revelam um conjunto de indicadores de grande relevância.
Iker Martínez será, mais uma vez, o comandante da campanha espanhola na Volvo Ocean Race, repetindo a temporada 2011-12, quando foi o líder do Telefónica nas regatas. O velejador de 37 anos já estava na equipe, mas não tinha a intenção de assumir o comando. Iker Martínez faz campanha olímpica de Nacra 17, categoria que estreia nos Jogos de 2016. Ele venceu recentemente o europeu da classe. Com o foco novo para a Volvo Ocean Race, Iker Martínez e sua equipe já trabalham na Galícia para conquistar o título da edição 2014-15 da regata. Na temporada passada, o Team Telefónica esteve com a mão na taça, mas foi superado pelo Groupama nas pernas finais.
A Madeira acolhe mais uma edição da Regata Internacional Canárias-Madeira, um verdadeiro intercâmbio cultural que junta centenas de amantes da prática de vela.
Cascais volta a ser palco de mais um evento desportivo de excelência, o Swim Challenge, competição de natação em águas abertas, agendado para 13 de setembro.
Os portos portugueses de Sines, Leixões e Lisboa estão entre o top 200 dos maiores portos de contentores do mundo, posicionando-se no 108º, 123º e 131º lugar, respectivamente. Em termos globais, os portos chineses continuam a liderar o ranking com uma quota de mercado de 34,9%.
Iker Martinez e Xabi Fernandez voltam à regata à volta do Mundo – Volvo Ocean Race, para tentar a partir de Outubro próximo uma vitória.
A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA e a APPM – Associação Portuguesa do Património Marítimo celebraram um Protocolo de Cooperação, com o objetivo da promoção e conservação do património marítimo de onde se distinguem as embarcações tradicionais do estuário do Sado a navegar.
O debate está lançado: o que fazer para dotar Portugal de uma estratégia colectiva que acelere a organização da fileira da náutica de recreio, capacitando-a para competir no mercado global? Foi esta a principal questão suscitada nas reuniões que a Associação Empresarial de Portugal (AEP) levou a cabo nas últimas semanas, de Norte a Sul do país, para apresentar o projecto Portugal Náutico a agentes institucionais, operadores económicos, clubes e federações desportivas.
Entre as dezenas de embarcações ancoradas na marina da Horta, na ilha do Faial, o bergantim 3 Hombres , com os seus 32 metros de comprimento e altos mastros, chama a atenção de quem passa. À primeira vista, parece um navio deslocado no tempo, que remete para a época das epopeias marítimas, mas o seu objetivo é bem atual.
A mais recente situação de mau tempo, durante o último Inverno, com violenta ondulação na costa, pôs a descoberto um achado inédito, em Esposende, que tem vindo a ser recuperado e tratado pelo núcleo arqueológico da Camara Municipal, composto por traves de madeira pertencentes a navio ou navios ali naufragados, com destaque para munições de vários tipos e grande quantidade de artefactos em estanho e latão.
O Team Alvimedica, barco de bandeira dos EUA e Turquia, será a equipe mais jovem da Volvo Ocean Race 2014-15. A tripulação, formada por velejadores com até 30 anos, terá o comando dos norte-americanos Charlie Enright e Mark Towill. A novidade foi a escolha de Paul Cayard, um dos maiores nomes da modalidade, que será uma espécie de mentor dos jovens atletas do Team Alvimedica. O ícone da vela mundial já participou de testes com a equipe em Cascais, em Portugal, base de treinos do time. “Escolhemos o lendário Paul Cayard, que venceu a regata de 1997-98, e é um dos grandes da vela. Ele sabe tudo sobre a Volvo Ocean Race e sobre a modalidade. É um especialista em oceano e em regatas curtas. Vale a pena absorver seus conhecimentos”, disse Charlie Enright.