Julho 2016

Arrastão francês “pescou” submarino português

Arrastão francês “pescou” submarino portuguêsO submarino português Tridente ficou preso nas redes de um barco de pesca francês em águas britânicas, num incidente sem danos materiais ou humanos, disse o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).

O incidente ocorreu durante uma missão de treino com a marinha britânica, na viagem de regresso do Tridente a Portugal, depois de ter estado em missão no Báltico, segundo o EMGFA. “O Tridente veio à superfície para garantir a sua própria segurança e a do pesqueiro, libertou-se do cabo em que estava preso e continua a sua missão”, disse à Lusa o porta-voz do EMGFA, Hélder Perdigão.

“Foi um pequeno incidente, não houve danos“, acrescentou.

O incidente ocorreu cerca de 55 quilómetros a sudeste do Cabo Lizard, a ponta sudoeste da Grã-Bretanha, em águas britânicas. O arrastão largou a rede, com a ajuda de meios da Marinha britânica e regressou a França, indica um comunicado do comando marítimo do Atlântico francês, citado pela France Press.

Apesar da casualidade do incidente ter ocorrido depois da vitória de Portugal sobre a França, na final do Euro 2016, em Paris, provocou grande diversão pelas redes sociais, com muitos portugueses a brincarem com a situação e com a “azia” francesa pela derrota.
Ler mais/Fonte: portosdeportugal.pt

 

Bacalhau 500 milhões a bordo de veleiro norueguês a liderar Tall Ships Race 2016

Bacalhau 500 milhões a bordo de veleiro norueguês a liderar Tall Ships Race 2016O espécime de bacalhau norueguês 508.000.000 está a bom ritmo e beneficiando de bons ventos a caminho de Lisboa a bordo do veleiro Statsraad Lehmukuhl, que neste momento praticamente lidera a regata Tall Ships Race 2016, imediatamente a seguir ao veleiro russo Mir.

A regata arrancou domingo de Antuérpia, com bom tempo, e às 12:25 desta quarta-feira o Statsraad Lehmukuhl passou o Start Point, o último marco na costa sudoeste de Inglaterra e a caminho da ilha de Oussant, na costa noroeste de França, a uma velocidade de 8,5 nós e com um instável vento de noroeste.

O navio dirige-se a seguir para o Golfo da Biscaia, tão depressa quanto o vento o permitir. «Mantemo-nos, até agora, numa boa posição na nossa classe, mas tanto os outros concorrentes como o vento são fortes e temos que constantemente afinar o leme e a vela de guarnição para continuar na liderança», escreve o capitão Marcus Seidl no Facebook . «A moral e o entusiasmo a bordo são elevados e estamos a ir muito bem», garante.

Com uma tripulação de 163 pessoas (entre profissionais e aprendizes) de vários países, o veleiro-escola norueguês deverá chegar a Lisboa dia 23, transportando o espécime de bacalhau 508.399.822 – já batizado de «Fiel» – entregue com pompa e circunstância ao capitão Marcus Seidl por Kristine Ounebo, da direcção da Associação de Chefs da Noruega.

Arredondado para 500.000.000, o número resulta dos registos do Conselho Norueguês da Pesca, Norge – que reúne os exportadores de peixe do país – e cujo representante em Lisboa, Johny Thomassen, decidiu assinalar 70 anos de exportação de bacalhau para Portugal com a entrega simbólica deste espécime de 3 quilos capturado no Mar do Norte e sujeito a três meses de cura (seca e salga). No entanto, apesar de serem assinalados 70 anos, as exportações do «Fiel Amigo» para terras lusas – cujo registo foi interrompido na Segunda Guerra Mundial – datam de finais do século XVII.

Os portugueses adotaram há séculos o bacalhau, dedicando-lhe mais de 1000 receitas, mas apesar de generalizado, não era considerado «requintado», e só na presidência de Jorge Sampaio é que passou a constar das ementas dos banquetes oficiais. No ano passado, Portugal importou cerca de 35.500 toneladas de bacalhau, 70% das quais compradas à Noruega, o equivalente a cerca de 180 milhões de euros.

O bacalhau da Noruega é o único bacalhau migrador, o que o torna diferente de todos os outros bacalhaus em todo o mundo. Nasce na costa Ártica norueguesa e aí se mantém até atingir a idade de 1 ano. Começa então a sua migração para o Mar de Barents (Mar Ártico) onde vai passar a sua juventude até atingir a idade de procriação, entre os 5 e os 6 anos de vida. É nessa altura, por volta do fim do mês de Novembro que começa a sua migração para o sítio onde nasceu, para desovar. Esta migração de mais de 1000 quilómetros, faz-se ao ritmo de 30 a 40 km por dia.
Ler mais/Fonte: diariodigital.sapo.pt

 

Exposição “Um Oceano de Plástico”

Exposição “Um Oceano de PlásticoO CIIMAR e a Campanha Ocean Action foi inaugurou a exposição de grandes esculturas “Um Oceano de Plástico”, no inicio de julho, ficando aberta até dia 25 de novembro no Largo de S. Domingos, no Porto.

Esta exposição, composta por 3 esculturas de grandes dimensões construídas com plásticos reciclados, encontra-se distribuída por diferentes espaços públicos da cidade, pretendendo alertar e sensibilizar a população para o problema do lixo plástico.

Apresentação prevista da peça de teatro “Pérola no Mar de Plástico”, também desenvolvida em parceria entre a ESAP e o CIIMAR.
Ler mais/Fonte: nauticapress.com