Arrastão francês “pescou” submarino português
O submarino português Tridente ficou preso nas redes de um barco de pesca francês em águas britânicas, num incidente sem danos materiais ou humanos, disse o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).
O incidente ocorreu durante uma missão de treino com a marinha britânica, na viagem de regresso do Tridente a Portugal, depois de ter estado em missão no Báltico, segundo o EMGFA. “O Tridente veio à superfície para garantir a sua própria segurança e a do pesqueiro, libertou-se do cabo em que estava preso e continua a sua missão”, disse à Lusa o porta-voz do EMGFA, Hélder Perdigão.
“Foi um pequeno incidente, não houve danos“, acrescentou.
O incidente ocorreu cerca de 55 quilómetros a sudeste do Cabo Lizard, a ponta sudoeste da Grã-Bretanha, em águas britânicas. O arrastão largou a rede, com a ajuda de meios da Marinha britânica e regressou a França, indica um comunicado do comando marítimo do Atlântico francês, citado pela France Press.
Apesar da casualidade do incidente ter ocorrido depois da vitória de Portugal sobre a França, na final do Euro 2016, em Paris, provocou grande diversão pelas redes sociais, com muitos portugueses a brincarem com a situação e com a “azia” francesa pela derrota.
Ler mais/Fonte: portosdeportugal.pt
Bacalhau 500 milhões a bordo de veleiro norueguês a liderar Tall Ships Race 2016
O espécime de bacalhau norueguês 508.000.000 está a bom ritmo e beneficiando de bons ventos a caminho de Lisboa a bordo do veleiro Statsraad Lehmukuhl, que neste momento praticamente lidera a regata Tall Ships Race 2016, imediatamente a seguir ao veleiro russo Mir.
A regata arrancou domingo de Antuérpia, com bom tempo, e às 12:25 desta quarta-feira o Statsraad Lehmukuhl passou o Start Point, o último marco na costa sudoeste de Inglaterra e a caminho da ilha de Oussant, na costa noroeste de França, a uma velocidade de 8,5 nós e com um instável vento de noroeste.
O navio dirige-se a seguir para o Golfo da Biscaia, tão depressa quanto o vento o permitir. «Mantemo-nos, até agora, numa boa posição na nossa classe, mas tanto os outros concorrentes como o vento são fortes e temos que constantemente afinar o leme e a vela de guarnição para continuar na liderança», escreve o capitão Marcus Seidl no Facebook . «A moral e o entusiasmo a bordo são elevados e estamos a ir muito bem», garante.
Com uma tripulação de 163 pessoas (entre profissionais e aprendizes) de vários países, o veleiro-escola norueguês deverá chegar a Lisboa dia 23, transportando o espécime de bacalhau 508.399.822 – já batizado de «Fiel» – entregue com pompa e circunstância ao capitão Marcus Seidl por Kristine Ounebo, da direcção da Associação de Chefs da Noruega.
Arredondado para 500.000.000, o número resulta dos registos do Conselho Norueguês da Pesca, Norge – que reúne os exportadores de peixe do país – e cujo representante em Lisboa, Johny Thomassen, decidiu assinalar 70 anos de exportação de bacalhau para Portugal com a entrega simbólica deste espécime de 3 quilos capturado no Mar do Norte e sujeito a três meses de cura (seca e salga). No entanto, apesar de serem assinalados 70 anos, as exportações do «Fiel Amigo» para terras lusas – cujo registo foi interrompido na Segunda Guerra Mundial – datam de finais do século XVII.
Os portugueses adotaram há séculos o bacalhau, dedicando-lhe mais de 1000 receitas, mas apesar de generalizado, não era considerado «requintado», e só na presidência de Jorge Sampaio é que passou a constar das ementas dos banquetes oficiais. No ano passado, Portugal importou cerca de 35.500 toneladas de bacalhau, 70% das quais compradas à Noruega, o equivalente a cerca de 180 milhões de euros.
O bacalhau da Noruega é o único bacalhau migrador, o que o torna diferente de todos os outros bacalhaus em todo o mundo. Nasce na costa Ártica norueguesa e aí se mantém até atingir a idade de 1 ano. Começa então a sua migração para o Mar de Barents (Mar Ártico) onde vai passar a sua juventude até atingir a idade de procriação, entre os 5 e os 6 anos de vida. É nessa altura, por volta do fim do mês de Novembro que começa a sua migração para o sítio onde nasceu, para desovar. Esta migração de mais de 1000 quilómetros, faz-se ao ritmo de 30 a 40 km por dia.
Ler mais/Fonte: diariodigital.sapo.pt
Exposição “Um Oceano de Plástico”
O CIIMAR e a Campanha Ocean Action foi inaugurou a exposição de grandes esculturas “Um Oceano de Plástico”, no inicio de julho, ficando aberta até dia 25 de novembro no Largo de S. Domingos, no Porto.
Esta exposição, composta por 3 esculturas de grandes dimensões construídas com plásticos reciclados, encontra-se distribuída por diferentes espaços públicos da cidade, pretendendo alertar e sensibilizar a população para o problema do lixo plástico.
Apresentação prevista da peça de teatro “Pérola no Mar de Plástico”, também desenvolvida em parceria entre a ESAP e o CIIMAR.
Ler mais/Fonte: nauticapress.com